segunda-feira, 22 de março de 2010


O amor. Ah, o amor! É capaz realmente de mover montanhas, mover entranhas, mover simplesmente como é de sua natureza.
Esse substantivo abstrato é capaz de subverter a primeira lei da física, meche conosco de uma maneira incrível tanto quimicamente, quanto psicologicamente, é um teste constante e de bastante desgaste.
Hum, eis uma questão interessante: o amor nos desgasta ou é desgastado por nós? Difícil responder, talvez a primeira opção, talvez a segunda, ou ainda as duas por que não?
Diante de tantos fatos, acontecimentos, me pus a refletir sobre isso: como pode alguém se declarar publicamente apaixonado – como pode ter a pretensão de dizer que isso é amor – se na primeira oportunidade (ou por falta dela cria uma possibilidade) prova que é um medíocre, hipócrita e desprovido de capacidade de saber, sentir e entender o que vem a ser esse sentimento.
Sei lá, isso fere, deprimi, é tanta banalização que você começa a confundir a tal ponto de não saber mais o que realmente é mentira e o que seria tão bom de ser verdade. Como diz a música: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã, porque se você parar pra pensar na verdade não há...” e é tão triste...a verdade? Ela não há, um sinônimo de fato (in)existente.
Caiu no esquecimento, algo que nasce conosco, qual nos emana é volatizado por nós. E como em seu princípio básico, tendo como verbo principal mover, voltamos ao início tanto da reflexão quanto do princípio animalesco: fez-se do amor algo físico e químico por excelência e apenas. E caro amigo: o amanhã? Sempre existirá!

3 comentários:

  1. é... e como diz uma outra música do mesmo poeta citado "tem gente que machuca os outros, tem gente que não sabe amar"
    amor que dói não é amor, é um sentimento qualquer perecivel feito fruta, mas não com a mesma beleza e o mesmo sabor.

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  2. O Amor pra vc é como uma pluma bem devagar e leve pra te deixar com mais vontade ainda!!
    amo-te...

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  3. o Amorr é uma dorrr é um téédio sem reméédio!

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